Eu tive um olhar triste,
Um sorriso amarelo,
As mãos trêmulas,
As pernas fracas...
Eu tive uma dor doída,
Um fardo a carregar,
Uma culpa que consumia,
Um amor que não sabia amar.
Eu tive uma lágrima gélida.
Um corte profundo do coração.
O sangue que jorrava da ferida.
A ferida que nunca quis sarar.
Eu tive a covardia de seguir
A fraqueza em enfrentar
As dúvidas sem respostas,
A busca que não sabia o que encontrar
Eu tive a vida invadida.
Parte dela roubada,
Parte dela marcada,
Parte dela superada.
Eu tive medo de mim,
De viver na sombra
De não conhecer a luz,
De não conseguir ser feliz...
Eu tive pena de mim.
Um espelho que não me refletia.
O disfarce que não escondia nada.
O silêncio que tudo mentia...
Tive que morrer(perder essa vida)
E renascer das cinzas
Viver as minhas escolhas.
Viver tudo que antes eu não vivia.
Tive que encontrar-me.
Reconhecer minha força,
Perdoar erros...
E aprender a ser feliz.
Em meio a tantas perguntas que me faço diariamente, e tantas respostas que por um instante encontro surge a vontade de ter esse espaço...Quem sabe assim, imortalizando minhas respostas através das palavras possa eu encontrar respostas mais duradoras,e também perceber onde está a fragilidade das mesmas com o auxílio de quem por ventura quiser discutir sobre o mesmo assunto...Aqui estarei ora vestida por palavras ora despida por elas...
domingo, 17 de outubro de 2010
Como um papel em branco
Como um papel em branco
Assim é a vida
À esperar por nossas escolhas,
E a partir delas outras escolhas,
Que nos deixam marcas
Ou não!?...
Que nos fazem ser quem somos
Descobrir,construir e reconstruir
A nós mesmos
Uma escrita diária
Sempre fugindo do erro
E sempre nos deparando com ele
Não há como negá-lo
Rasgar a folha
Usar a borracha
Mas há como superá-lo
Transformando-o em acerto
Encarando as consequências
Arriscando-se em novas escolhas
Assim é a vida...
Como um papel em branco.
Assim é a vida
À esperar por nossas escolhas,
E a partir delas outras escolhas,
Que nos deixam marcas
Ou não!?...
Que nos fazem ser quem somos
Descobrir,construir e reconstruir
A nós mesmos
Uma escrita diária
Sempre fugindo do erro
E sempre nos deparando com ele
Não há como negá-lo
Rasgar a folha
Usar a borracha
Mas há como superá-lo
Transformando-o em acerto
Encarando as consequências
Arriscando-se em novas escolhas
Assim é a vida...
Como um papel em branco.
Assinar:
Postagens (Atom)